Mercado de capitais: ponte entre quem tem $ e os que precisam

19/08/2024
Mercado de capitais: ponte entre quem tem $ e os que precisam | JValério

Entenda como funciona um dos segmentos mais importantes do sistema financeiro brasileiro

O mercado de capitais faz parte do sistema financeiro brasileiro e atua como um “ambiente de negociação” no qual estão reunidos quem está disposto a rentabilizar dinheiro e aqueles que se beneficiam dessa “injeção” monetária. Dentro dele, tanto a iniciativa pública quanto a privada podem comercializar ativos (de renda fixa e variável) e se beneficiar dos ganhos obtidos nas transações realizadas entre os intermediários, como bancos e corretoras, além de instituições do ramo e até mesmo pessoas físicas. Em suma, sua principal função é colocar empresas e governos que desejam vender produtos financeiros em contato com os investidores que querem comprá-los.

Porém, diferentemente de um empréstimo tradicional, a relação não ocorre por meio de operações de crédito, mas sim via emissões de títulos como ações de grandes organizações, small caps  (baixa capitalização), títulos de dívidas (as chamadas debêntures), entre outros. De um lado, temos a possibilidade de tirar os planos do papel com o acesso ao crédito, e do outro, a geração de lucros a partir dos juros e valorização. Lembrando que por ser um ecossistema diversificado, tanto a rentabilidade como os riscos são igualmente distintos.

Se diz respeito ao empreendedor, então figura aqui no blog da JV. Vamos aprofundar?

O que é mercado de capitais

À princípio, o conceito pode parecer um pouco complicado, mas vamos fazer uma analogia para facilitar: o mercado de capitais funciona, mais ou menos, como um shopping com diversos tipos de negócios e clientes. Nele, cada loja corresponde a uma opção que aproxima quem possui verba e deseja poupar ou investir de quem precisa de meios para, por exemplo, financiar projetos e atividades. Se nesses estabelecimentos concentram-se vendedores e consumidores dispostos a fazer comércio, nesse caso a ideia é atender basicamente três objetivos principais:

  1. Governo: participa no intuito de vender títulos do tesouro para levantar recursos que, posteriormente, serão direcionados à obras e melhorias em setores como saúde, educação, infraestrutura, etc;
  2. Empresas: ao venderem ações, conseguem dar um gás no caixa e financiar novos investimentos, visando aumentar os resultados e gerar mais lucro;
  3. Clientes: dispor de locais seguros, práticos e confiáveis para compra e venda de investimentos.

Bom, agora que você já sabe como começar a compor sua carteira de investimentos ou onde captar recursos a fim de iniciar operações e avançar empresarialmente, basta ir ao mercado de capitais, certo?! Digamos que não é bem assim que a banda toca, pois não há contato direto entre os envolvidos e muito menos espaços físicos ou virtuais assim denominados.

Portanto, entenda a lógica um pouco melhor a seguir.

Quais instituições fazem parte do mercado de capitais

Como vimos anteriormente, o mercado de capitais é considerado um segmento vital à economia do país, uma vez que ao exercer protagonismo tanto no fluxo como na multiplicação de riqueza possibilita melhor desempenho em termos de crescimento econômico e social. Em outras palavras, à medida que o mercado de capitais evolui, expandindo as formas de financiamento de longo prazo, toda a sociedade é beneficiada. Aliás, ao aplicar sua poupança em capital produtivo você também estará ajudando os investidores - sejam individuais ou institucionais - a girar a engrenagem que eleva a liquidez dos cofres públicos e resulta em mais emprego, renda e desenvolvimento.

Desse modo, nada mais justo do que saber quais instituições fazem parte dele.

CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o xerife do mercado. Ela regula, fiscaliza e promove a transparência. Sua missão é proteger os investidores e estimular o mercado de capitais.

Bancos e fintechs

Bancos e fintechs são os facilitadores. Eles oferecem produtos e serviços financeiros, inovando e simplificando o acesso ao mercado.

Bolsa de Valores (B3)

A B3 (sigla para Brasil, Bolsa e Balcão) representa o coração do mercado. É onde as ações e outros valores mobiliários são negociados. Ela é o ponto de encontro entre oferta e demanda.

Corretoras de valores mobiliários

As corretoras são as portas de entrada. Elas conectam investidores ao mercado, oferecendo assessoria e acesso. Atualmente, as corretoras, os bancos e as fintechs atuam de maneira parecida; todas são intermediárias entre investidores e tomadores.

BEE4

A BEE4 marca o nascimento de uma etapa inédita do mercado de capitais no Brasil. Para empresas, dá acesso a uma nova alternativa de financiamento para os planos de expansão, além de visibilidade. Para os investidores, a oportunidade de diversificação pela compra e venda de ações de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que estão crescendo, inovando e promovendo a transformação. Já ao país, impulsiona o desenvolvimento econômico ao fortalecer PMEs brasileiras promissoras, criando um futuro próspero para todos.

Estrutura do mercado de capitais

Basicamente, o mercado de capitais nacional é dividido em dois: primário e secundário.

Mercado Primário

No Mercado Primário, são comercializadas as ações emitidas na oferta pública inicial da companhia (conhecido como IPO, é o momento em que a empresa entra na Bolsa de Valores) ou em emissões posteriores (chamadas de follow ons). Nesses momentos, o dinheiro arrecadado com a venda das ações é repassado à empresa - que pode utilizá-lo para desenvolver o negócio, investir em novos produtos, expandir internacionalmente, entre outras iniciativas.

Mercado Secundário

Depois que as ações foram comercializadas em um IPO ou em follow ons, só é possível comprar ou vender esses papéis no Mercado Secundário, responsável por fazer a negociação entre investidores. Funciona assim: o acionista interessado em vender suas ações entra em contato com a corretora de valores que, então, fica responsável por vendê-las às pessoas interessadas.

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