Liderar com excelência é uma questão de conhecimento

19/12/2023
Liderar com excelência é uma questão de conhecimento | JValério

Veja 5 tendências que vão guiar o dia a dia de quem souber lidar com um futuro repleto de incertezas e saiba mais sobre o fórum onde tudo isso será discutido

Em meio a tantas transformações, a única coisa que um CEO pode garantir, tanto para a empresa sob seu comando como para o setor de atuação e toda a sociedade, é que ele nunca encontre a zona de conforto e estacione nela. Afinal, diante do atual cenário, só mesmo uma abordagem pragmática e adaptável fará a diferença dentro de um contexto no qual liderar com excelência passa a ser uma prerrogativa. 

Sabemos que a agenda está cheia e as responsabilidades são muitas. No entanto, encontrar tempo para estabelecer as prioridades de 2024 não pode ser uma tarefa adiada em detrimento da famigerada correria. Seus times esperam isso, assim como todas as partes interessadas. Mais do que ser um bom gestor, o que está em jogo é a sensibilidade de conectar os atuais desafios com o que ainda está por vir. Aliás, uma característica peculiar que difere o mero chefe do líder.

Ter um alto cargo na hierarquia corporativa não é para todos. Todavia, é uma posição que pode sim ser desenhada a partir da percepção do executivo que reconhece a importância de evoluir e compartilhar. Inclusive, esta pode ser a virada de chave que muitos esperam, mas poucos realmente conseguem efetivar - seja por medo ou desconhecimento.

Por outro lado, ninguém conhece seu negócio como você ou tem o poder de influenciar tantas pessoas. Porém, é preciso conectar tudo isso a uma nova forma de liderar. Ou seja, seu estilo pode ser ímpar, contudo, deve estar em sintonia com as mudanças e exigências do mercado e, sobretudo, dos consumidores (que efetivamente ditam as regras). A boa notícia é que demonstrar vontade de se moldar ao futuro, por vezes incerto, é um grande primeiro passo - desde que expressado com ações efetivas, é claro.

Pensando nisso, reunimos algumas das principais tendências que farão parte do cotidiano das organizações no próximo ano e vão impactar nas relações de trabalho entre gestores e funcionários. Quer um spoiler? A inteligência artificial já é um caminho sem volta no ambiente empresarial.

Tendências para lideranças em 2024

Assim como no efeito borboleta, tudo o que acontece no mundo causa impactos nas empresas. De crises econômicas e discussões políticas até debates acerca de temas que fazem parte da vida de todos, como diversidade e inclusão, por exemplo. Além das pautas já conhecidas, certos temas começam a figurar nos relatórios de tendências das principais consultorias.

Vejamos 5 deles a seguir.

1. Inteligência artificial

É urgente e notória a necessidade dos CEOs em abraçar de vez a presença da inteligência artificial (IA) no planejamento estratégico. Trata-se de um investimento necessário, mesmo que muitos empresários ainda temam problemas éticos com a falta de regulação sobre o uso da tecnologia - apontada como a de maior relevância em 2024, segundo membros do IEEE Life.

À medida que a disrupção se torna uma constante, fica clara a necessidade de adotar a resiliência para enfrentar melhor as crises e aproveitar as oportunidades que elas trazem. De acordo com o relatório “Resiliency in the making”, da Accenture, a quantidade de empresas que aumentará a sua resiliência através do investimento em automação aumentará nos próximos três anos.

2. Base de dados

Ter uma base de dados eficiente e em constante atualização é, com toda certeza, uma grande vantagem competitiva que se manterá no topo do ranking em 2024. Isto é, nada de confiar só na intuição. Saber interpretar, analisar e converter informações captadas, de preferência, em tempo real já é considerada uma competência indispensável a todo gestor.

Mas, atenção: vai além da criação de planilhas, pois requer conhecimentos sobre formas de armazenamento e gerenciamento em nuvem, para citar apenas um. Em outras palavras, obter insights por meio de sistemas que, a princípio, parecem complexos, mas com as ferramentas certas se tornam grandes aliados, tem tudo para estar no centro da tomada de decisões.

3. Trabalho híbrido

Ao que tudo indica, o trabalho híbrido, ora na empresa ora em home office, veio para ficar. Aqueles que conseguirem compreender a dinâmica, dominando os recursos que fazem ela acontecer, estarão vendo os modelos mais tradicionais pelo retrovisor. Em resumo, os líderes terão que conseguir influenciar, orientar e fornecer feedbacks com a mesma eficácia em uma chamada do Zoom como fariam em uma sala de reuniões com todos presentes. O que isso significa? Estabelecer um forte sentimento de pertencimento e conexão que ultrapassa as barreiras físicas.

Ao dominar a arte da “presença na ausência”, surgem competências de comunicação digital, mas também habilidades mais sutis de liderança. Entre elas, a capacidade de ouvir, de inspirar confiança e de manter a coesão entre os membros da equipe que podem estar espalhados por diferentes lugares do mundo. Além disso, essa revolução não envolve apenas os eletrônicos, mas principalmente as pessoas. Portanto, investir em capacitação será tão importante quanto praticar a empatia nas interações virtuais.

4. ESG

Pensou que a agenda ESG ficaria de fora desta lista? Certamente, a essa altura, você já sabe ser impossível desvincular questões sociais e de sustentabilidade das culturas organizacionais. Especialistas enfatizam que a sustentabilidade não deve ser vista como um projeto isolado, mas sim algo fundamental para a identidade das empresas. Essa é, portanto, uma tendência que deve permanecer e até crescer nas próximas décadas, ditando novas estratégias e comportamentos no ambiente corporativo e fora dele.

Aqui, a narrativa mais eficiente é aquela na qual o poder de engajar uma equipe, deixando-a alinhada com foco em uma missão e visão comuns, irá guiar os comportamentos. Assim, administrar contratempos e vitórias, construindo resiliência e um senso de propósito para superar os desafios se tornará uma tarefa cada vez mais habitual.

5. Diversidade e inclusão

Quem já é nosso leitor sabia que a diversidade e inclusão também não seria esquecida. Imprescindível ao perfil do CEO do futuro, a valorização da diversidade é uma tendência social importante e as empresas que não são plurais tendem a perder espaço no mercado. Alguns dos maiores CEOs do mundo estão levando a diversidade muito a sério, a exemplo de nomes como Roz Brewer (Walgreens Boots Alliance), Kathy Warden (Northrop Grumman Corp.) e Hans Vestberg (Verizon Communications).

De acordo com eles, a inclusão de mulheres em áreas majoritariamente masculinas e a atração de talentos de etnias diversas são aspectos fundamentais para que as empresas encontrem seu lugar e alcancem a estabilidade em meio à competitividade atual.

Os líderes mais bem preparados para lidar com as quebras de paradigmas que estamos vivendo são aqueles engajados na jornada da formação e do conhecimento. Resumem-se a profissionais que reconhecem suas vulnerabilidades em meio aos caos, mas ao invés de abandonarem o barco, buscam forças para lidar com as turbulências. Como resultado, saem da delas mais resilientes e, certamente, prontos para o que der e vier.

Por isso, a JValério oferece o Fórum Empresarial a um seleto grupo de CEOs, sócios e donos de empresas que desejam fazer a diferença em seus próprios negócios. A ideia é gerar desenvolvimento pessoal em prol da geração de transformações. A iniciativa também visa fortalecer as habilidades para enfrentar uma realidade dinâmica e complexa.

Saiba mais aqui.

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