FDC e JValério promovem mais um Fórum de Fundadores

06/04/2016
FDC e JValério promovem mais um Fórum de Fundadores | JValério

Estratégias e Sucessão na Ótica do Acionista e Regularização e Capital no Exterior

A  JValério promoveu  mais uma edição do Fórum de Fundadores, programa desenvolvido para compartilhar experiências entre proprietários de empresas familiares. Os temas do encontro foram: Estratégias e Sucessão na Ótica do Acionista e Regularização e Capital no Exterior, cujos palestrantes foram :
  • Jeroslau Pauliki, Fundador e presidente do Conselho do Grupo MM, Mercado Móveis;

  • Márcio Pauliki Acionista e Conselheiro, e;

  • Flávio Pansieri Fundador e Acionista da Pansieri Kozikoski Advogados.

Márcio Pauliki - As empresas que desejam implementar a governança, primeiro precisam mudar a cultura de estar envolvidas diretamente nas tomadas de decisões em todas as esferas da empresa.

"Transformar os herdeiros em acionistas demora muito tempo. É como a analogia do avião: tem o piloto, tem os passageiros, tem os tripulantes e muitas vezes os acionistas querem estar ali também vendo os problemas dos passageiros, muitas vezes atravessando as decisões. Os acionistas precisam ter o plano de voo, mas o operacional fica com os executivos, afinal de contas eles recebem para isso" afirmou o empresário.

Márcio complementou: "Delegar funções faz parte da inovação. Precisamos dar aos nossos colaboradores essa independência e acredito que do jeito que está, com toda essa crise política e econômica, os acionistas devem ter muito mais atenção e tempo para as questões estratégicas da empresa do que no operacional".

Adriano Pereira

Fundador, presidente da Codiflex e membro do Fórum, delegar é o desafio das empresas "principalmente quando se funda uma empresa: trabalhar equilíbrio com emoção é o grande desafio. É preciso ter a inteligência de que algumas vezes tem pessoas melhores que você, mas elas são diferentes. Não tem a sua velocidade ou vão fazer de maneira diferente do que você faria, isso é fato e é preciso aceitar”. Adriano comentou que cabe à empresa entender o momento de cada ação e movimento, manter a serenidade e principalmente, delegar: "sem dúvida nenhuma já nos deparamos com isso na Codiflex, de segurar decisões de colaboradores, pois, tínhamos a crença de que se não fizessemos como a gente sempre fazia, a empresa pararia. Evidentemente é necessário ter pessoas preparadas para fazer bem e certo, caso contrário, também vai ser pior ainda, mas esse é o desafio" conclui.

Sr. Amaury Couto

O presidente da Lowçucar, e membro do Fórum , ouviu a palestra como pai e como filho e acredita que exista a mesma coisa na sua empresa hoje. "No Fórum de Fundadores a gente discute muito a questão do corporativismo e da questão da governança, hoje, em particular, eu estou me adaptando e trabalhando, já delegando muita coisa para o meu filho. Não tenho o pensamento exato de que o filho deva assumir a empresa, mas neste caso específico, meu filho fez engenharia de alimentos, e de repente estávamos os dois trabalhando na mesma empresa. Ele galgou várias posições, mas ainda tem muita coisa para desenvolver, o importante é ter confiança". Amaury citou ainda, o desejo de querer estar sempre no comando: "É aí que está a dificuldade de delegar. A partir destes exemplos dados aqui, eu vou me modificar em alguns trabalhos".

No tema abordado: Regularização do Capital no Exterior

Flávio Pansieri discorreu sobre regularização de capital que está no exterior e que não foi declarado. Segundo Flávio a legislação estabelece que aquele que tem investimento no exterior e não declarou, pode sofrer várias sanções e multas que podem ir de 75% até 150% do valor que está fora. "No final de janeiro deste ano foi aprovado projeto permitindo uma janela para que este capital no exterior seja declarado com uma redução muito substancial no valor das multas e em especial, afastar a possibilidade de punições em outras esferas. Teremos uma janela de 210 dias iniciando em 04 de abril, período para regularizar estes bens no Brasil". Por fim Flávio comenta que esta medida serve para pessoa física, jurídica, empresas familiares ou não: Basta ter patrimônio no exterior não declarado. Em tempos de mudança da conduta dos brasileiros, é uma oportunidade que não se pode deixar passar.
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