Inteligência emocional na liderança

09/11/2015
Inteligência emocional na liderança | JValério
Quando falamos em inteligência emocional, logo relacionamos aos colaboradores, seus rompantes, suas investidas que podem destruir a sua carreira… Contudo, as empresas são formadas por pessoas, e as pessoas crescem nas empresas e chegam a cargos de liderança… Quer dizer, um líder já foi colaborador e quando chega na posição de líder nem sempre está pronto ou preparado em seu âmago para o cargo que exerce. Em muitos casos, continua agindo como um colaborador com salário melhor ao invés de compreender que a liderança rima com exemplo, rima com sacrifício, com engolir uma verdadeira saparia, quer dizer, mais sapos que qualquer colaborador poderia aguentar. A revista Exame.com trouxe 7 itens que são recorrentes em líderes quando o assunto é inteligência emocional: 1. Não percebe quando é inconveniente Seu chefe diz algo grosseiro e não nota quando a equipe começa a se entreolhar, constrangida? É provável que ele tenha pouca autopercepção – um dos pilares da inteligência emocional segundo Furlan. Além de não entender o significado de suas próprias palavras e atitudes, ele também tem dificuldade de enxergar as emoções que provoca nos outros. 2. É centralizador e individualista A dificuldade para trabalhar em equipe é outra característica típica de gestores com esse perfil. A deficiência, aqui, está na gestão de relacionamentos. “A pessoa não divide a responsabilidade com os subordinados e quer todos os méritos para si mesma”, diz Furlan. “Se tivesse inteligência emocional, saberia que vitórias coletivas são fundamentais para a criação de vínculo entre as pessoas”. 3. Não se adapta a perfis diferentes Por ser pouco empático, o líder com baixo grau de inteligência emocional costuma enxergar sua equipe como uma massa indiferenciada de pessoas. Por isso, ele não adapta sua linguagem ou tom de voz à personalidade de cada indivíduo. “Tanto faz se você é introvertido ou extrovertido, superficial ou detalhista, ele tem um único jeito de se comunicar com todo mundo”, afirma Furlan. 4. “Explode” facilmente Quando surge um problema, o seu gestor se destempera no tom de voz, nos gestos e na linguagem corporal? Se ele perde a paciência com frequência, há algo de errado. Segundo Furlan, gritar com os outros no trabalho nunca é normal, independentemente da cultura da empresa. “Além de agir com agressividade, ele não tem o foco na solução, mas sim na caça pelos supostos culpados pelo erro”, completa Gomes. 5. Não lida bem com feedback Outro sinal é a dificuldade para aceitar críticas. Além de reagir mal, a pessoa não pensa a respeito do feedback – e muito menos altera seu comportamento por causa dele. De acordo com Gomes, a falta de autoconhecimento está na raiz do problema: o chefe não aceita que apontem os seus defeitos porque, intimamente, não os enxerga. 6. Muda de humor drasticamente Profissionais dominados pelas suas próprias emoções costumam mostrar oscilações drásticas de comportamento ao longo do expediente. ”É o caso do gestor que chega radiante ao escritório pela manhã, até que um imprevisto de repente azeda o seu humor para o resto do dia”, diz Gomes. “Ele não consegue administrar a emoção e voltar ao seu normal depois”. 7. Não cumpre com a palavra Em situações de pressão, líderes com pouca inteligência emocional podem recorrer a uma solução fácil: distribuir promessas. “Ele cede ao impulso de dizer que tomará uma providência para se livrar logo do conflito, mas acaba falhando com o compromisso depois”, explica Furlan. “O problema é que ele não é transparente o suficiente para admitir que não tinha recursos para cumprir o combinado”. Fonte: Falando de Gestão Foto: Pixabay  
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