Indústria 4.0: como começar a transição para o digital?

05/04/2022
Indústria 4.0: como começar a transição para o digital? | JValério

Criar uma nova estratégia de negócios depende de um mapeamento da cadeia de valor para que a organização tenha uma visão clara de qual é e onde está seu potencial antes de entrar na jornada digital

Chamada de Quarta Revolução Industrial, a Indústria 4.0aponta para a necessidade de o setor recorrer à transformação digital para evoluir e expandir sua atuação no mercado. Tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem estão mudando as formas de produção e o modelo de gestão de negócios no Brasil e no mundo.

E essas ferramentas que caracterizam a Indústria 4.0 devem estar presentes no planejamento estratégico porque promovem inovação, eficiência e customização para o setor. Sem falar no impacto na produtividade e no desenvolvimento de produtos em larga escala, que propiciam um salto no crescimento empresarial.

E o primeiro passo para ingressar na quarta fase da Revolução Industrial é traçar uma estratégia para implementar tecnologias por meio da cooperação entre as áreas de tecnologia de informação (TI) e as de produção. Para isso, é necessário mapear a cadeia de valor, ou seja: a área de gestão dos negócios deve ter uma visão clara de qual é e onde está o potencial da organização para que a transformação digital seja, de fato, uma agente de mudança e catalisadora do crescimento.

Respostas para três perguntas

Antes de promover a transição digital, a organização deve refletir sobre sua jornada. Um bom começo para fazer o mapeamento de valor é ter respostas claras para três perguntas:

Fonte: Mckinsey

Clodoaldo de Oliveira, diretor executivo da JValério Gestão e Desenvolvimento, explica que o mapeamento do valor a ser capturado avalia onde e por que aplicar novas tecnologias na organização, os recursos necessários para isso e como fazê-lo. “Planejar as prioridades da jornada digital e como será estruturada é uma forma de manter as lideranças alinhadas ao propósito dessa transformação que desejam implementar”, afirma o diretor executivo.

Liderança engajada

Quem acompanha nosso blog já sabe que o perfil da liderança mudou e que acreditamos que gerenciar mudanças é um ato contínuo, que requer abordagens bem pensadas e capazes de envolver e inspirar a equipe em relação ao “quê, porquê e como” das transições em toda a organização.

Neste sentido, os líderes servirão de exemplo durante todo o Mapeamento do valor a ser capturado. Eles são uma espécie de “modelo” para que os colaboradores estejam alinhados aos comportamentos e mentalidades desejados.

Clareza nos objetivos e na comunicação

Para aguçar o senso de pertencimento na equipe em relação à jornada digital, é necessário comunicar as estratégias regularmente aos colaboradores e manter o diálogo aberto entre líderes e liderados.

‘Isso dará confiança e segurança aos funcionários de que os novos sistemas e processos poderão melhorar seu trabalho e se traduzirá em empenho para que a transformação digital saia do papel. A clareza nos planos, estruturas e prioridades é importante para ajudar lideranças e colaboradores a se manterem focados na jornada”, afirma Oliveira.

Apoio para embarcar na transformação digital

Como já dissemos neste post, ao investir na jornada para a Indústria 4.0, é importante que a organização tenha um caminho claro a seguir, que vai além da mera avaliação das tecnologias a serem implantadas e requer um entendimento profundo do estado futuro, das alavancas disponíveis e das capacidades e recursos necessários.

E a JValério e a Fundação Dom Cabral (FDC) possuem um programa para médias empresas que vai ajudar os gestores a mapear esses tópicos e construir um roadmap adequado para dar suporte à implementação da jornada digital.

Estamos falando do PAEX (Parceiros para a Excelência), voltado para empresas de médio porte e que desejam adotar um modelo robusto de gestão e formar gestores de alta performance e atualizados com as principais tendências do mundo dos negócios. O objetivo é elevar os resultados a curto, médio e longos prazos e alavancar o crescimento sustentável das organizações.

O modelo é híbrido e facilita o aprendizado em rede, ampliando a visão estratégica de todo o time de alto escalão. O curso é personalizado de acordo com a realidade de cada organização.

Com mais de 500 empresas compondo o programa atualmente, a FDC desenvolveu novas ferramentas próprias para o PAEX. Entre elas: um canvas de modelagem de negócios que aborda o propósito e o impacto social da organização; um mapa estratégico que traz na perspectiva de resultados, não apenas objetivos financeiros, mas também econômicos, sociais e ambientais.

O PAEX faz parte do portfólio da FDC há 25 anos. A instituição é uma das 9 melhores escolas de negócios do mundo, de acordo com o ranking 2020 do jornal britânico Financial Times. Em 2021, a escola de gestão repaginou o seu portfólio e o adequou especificamente às necessidades trazidas pela pandemia.

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