Um dos setores mais vitais e pressionados requer investimentos em treinamentos e atualizações se quiser garantir plena satisfação dos usuários
Quando falamos da área de recursos humanos (RH) no setor da saúde, digamos que os gestores estão diante de implicações um tanto quanto maiores que as enfrentadas pelo mercado em geral. Isso porque trata-se de um tipo de negócio que envolve nada menos que o bem-estar de pessoas em busca de um sistema capaz de garantir qualidade de vida a partir do suporte prestado por profissionais qualificados e de expertises diversas, de médicos e enfermeiros a recepcionistas. Afinal de contas, é o mínimo que se espera em situações de vulnerabilidade, sendo que estar doente configura senão a pior, a mais próxima disso.
Para que essa engrenagem funcione adequadamente, garantindo a plena satisfação dos usuários, entram em campo as equipes de RH responsáveis pelo recrutamento e seleção, contratação e integração de quem deseja atuar na assistência médica, de preferência, conscientes da importância deste papel à sociedade. Além de promover uma cultura organizacional sólida e um ambiente de trabalho positivo, o departamento cuida direta e indiretamente de todos os demais setores de hospitais, clínicas, laboratórios e locais dedicados ao cuidado, beneficiando todas as partes interessadas.
Aqui, nos referimos ao imenso arcabouço que constitui essas instituições, incluindo questões referentes não só ao quadro de colaboradores e suas respectivas carreiras, como também de aspectos legais e regulatórios a partir das melhores práticas de gestão e compliance. Sem falar nas políticas internas voltadas à preservação da integridade física e mental dos funcionários em diferentes níveis hierárquicos (cada vez mais expostos a males como o Burnout), uma providência diretamente relacionada à retenção de talentos. E, por fim, temas mais recentes como o uso da inteligência artificial no aumento da produtividade e na garantia da ética, segurança e confiabilidade numa era marcada pela privacidade, garantida por meio da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e dos avanços proporcionados pela revolução digital.
Se antes da pandemia da covid-19, as funções exigiam alto desempenho, de 2020 para cá o grau de exigência aumentou ainda mais. Por outro lado, nunca se falou tanto sobre a importância de investir tempo e recursos em programas de treinamentos e capacitações - aliás, clique aqui e confira uma oportunidade única de educação continuada. A ideia é que haja líderes que possam criar estratégias que resultem em um gerenciamento de pessoal e de conflitos cada vez mais ágil e eficaz do ponto de vista operacional e, sobretudo, alinhado às necessidades tanto de quem usa como de quem presta atendimento, papéis que podem se inverter a qualquer momento ao longo da jornada.
Vejamos a seguir os principais desafios que fazem parte da gestão de RH em provedores de assistência médico-hospitalar.
De acordo com a Oracle, multinacional de tecnologia especializada em hardwares e softwares voltados à padronização e redução de riscos e custos, à medida que as equipes de RH mudam as prioridades para se concentrarem no capital humano, elas passam a lidar com os 5 cenários listados abaixo.
Segundo a Associação Americana de Hospitais, até 2033, os EUA podem enfrentar uma escassez de 124 mil médicos. Para manter a roda girando, o RH deve explorar novas táticas para contratar e integrar funcionários. De acordo com a revista Hospital & Health Networks, apenas 29% dos millennials usam sites de emprego on-line. Para alcançar jovens talentos, algumas empresas estão unindo RH e marketing numa força-tarefa ao usar a otimização de mecanismos de busca (SEO) e o rastreamento de leads para atrair e buscar candidatos com mais eficiência. Outras oferecem bônus e ajudam a pagar as despesas de realocação a fim de gerar sensação de apoio e conexão.
Mais do que qualquer outro setor, o de saúde precisa que os funcionários mantenham-se atualizados, pois condutas ultrapassadas prejudicam o atendimento clínico - sendo, inclusive, questão de vida ou morte. Partindo da premissa, já há quem faça parceria com institutos de capacitação; enquanto outros oferecem seu próprio programa de treinamento no local ou remotamente. Essa também é uma parte fundamental do desenvolvimento de talentos, uma área que muitos empregadores devem procurar melhorar se quiserem ajudar a aumentar a satisfação e a retenção nos postos de trabalho. De acordo com uma pesquisa da Gallup, 85% dos funcionários não estão satisfeitos com o apoio que os empregadores dão às suas carreiras.
O que seria de nós sem a prestação de serviços de saúde 24h. A maioria das pessoas não pensa em logística relacionada a recursos humanos, mas gerenciar a programação de turnos hospitalares é uma missão complexa dessa natureza, especialmente durante a escassez crônica de pessoal. Um grande provedor de saúde pode gerenciar centenas de rotações diferentes de médicos, enfermeiros, funcionários contratados, médicos visitantes e outros trabalhadores. Acertar nos turnos é essencial: um estudo mostrou que 33% dos enfermeiros e 45% dos médicos de cuidados intensivos sofreram um esgotamento grave. O RH deve ajudar a criar horários flexíveis que sejam fáceis de comunicar e acessar sem abrir mão da flexibilidade.
Vira e mexe, batemos na tecla de que o ativo número 1 de qualquer negócios são as pessoas que fazem ele, de fato, acontecer. Portanto, acompanhar as tendências do setor é um requisito para qualquer empregador, mas os profissionais de RH da área da saúde devem lançar uma rede especialmente ampla. Eles precisam estar informados sobre as discussões globais, como trabalho remoto, e responder a perguntas como: quantos funcionários estão trabalhando de casa? Quantos são necessários presencialmente? Temos as tecnologias certas para permitir a atuação virtual? E quais são as preocupações relacionadas à segurança cibernética? Mas eles também precisam pensar localmente: nossa área de serviço está diminuindo ou aumentando em população e como isso pode afetar os níveis de pessoal? Os novos concorrentes estão desviando nossos talentos e clientes? Se sim, temos um plano para reagir? À medida que a população de um mercado de provedores de saúde envelhece ou se torna mais jovem, ou se a renda média e a qualidade de vida diminuem, o RH deve antecipar e responder a essas mudanças.
O melhor local de trabalho é aquele em que todos se sentem incluídos e são bem tratados. O departamento de RH define e aplica políticas que ajudam a tornar esse ideal uma realidade. Diretrizes claras que cobrem práticas de contratação, aumentos salariais e progressão na carreira ajudam a construir uma cultura transparente e equitativa. E a aplicação consistente dessas instruções mostra aos funcionários que eles estarão protegidos caso alguém os discrimine por causa de sua idade, raça, etnia, gênero, orientação sexual ou qualquer outra característica particular. Essas mesmas proteções também devem se estender aos pacientes. Atualmente, a maioria das equipes de RH exige atualização anual sobre promoção de diversidade e inclusão, combate ao assédio e tópicos relacionados. Sem esse tipo de educação, é mais provável que ocorram comportamentos inaceitáveis.
Como podemos ver, boa parte dos desafios enfrentados pelo RH no setor da saúde podem ser resolvidos a partir de investimentos em treinamentos que visam atualização e melhoria contínua. É justamente isso que a JValério oferece no programa Gestão de Negócios da Saúde (GNS) que traz em seu conteúdo programático a maioria dos assuntos mencionados acima e ainda como os novos hábitos de consumo e o envelhecimento populacional podem ser administrados. São 5 módulos, totalizando 146 horas de muito aprendizado estratégico.
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