Capacitação de empresa familiar mantém tradição e prepara o futuro

09/07/2021
Capacitação de empresa familiar mantém tradição e prepara o futuro | JValério

Valores pessoais que ajudam agregar valor à marca devem vir acompanhados de sintonia com as mudanças cada vez mais rápidas que o mercado apresenta

Quando se olha a trajetória de uma empresa familiar, as origens sempre chamam a atenção. Por mais diferente que seja o mercado em que atua, a companhia será associada a histórias de vida bastante singulares. Ela supera a simples ideia de que alguém, em determinado momento, teve um insight certeiro e começou um negócio promissor.

As raízes familiares da empresa ajudam a sustentar a empresa. Essa imagem de tradição é cada vez mais consolidada se os valores cultivados conseguirem passar para as próximas gerações e agregar valor à marca.

A Condor, líder no mercado de escovas dentais infantis, escovas para limpeza, escovas e pentes para cabelos, pincéis artísticos e artigos de pintura imobiliária, foi projetada em 1929 e cresceu em dígitos e extensão. A família empresária também aumentou no número de herdeiros, de diferentes gerações, nesses 90 anos de fundação da empresa. E, como é bem comum em grandes famílias, eles também vivenciaram conflitos quando diferentes gerações trabalham juntas.

No entanto, o laço sanguíneo, o espírito de união e o amor pela indústria, herdado do fundador Augusto E. Klimmek, prevaleceu. Hoje a empresa possui um acordo e uma rotina de paz no conselho, que vale para os próximos 20 anos. Marion Klimmek é a neta mais nova de Augusto e é testemunha ocular dessa história, que teve um final feliz. Ela foi uma das protagonistas no processo sucessório da Condor, presente em mais de 100 mil pontos de vendas ao redor de todo o Brasil, além de exportar para mais de 30 países.

Marion conta que o senso de responsabilidade e o envolvimento com a empresa falaram mais alto em momentos de conflitos entre os herdeiros. “A história que meus avós e meus pais construíram tinham muito valor para mim. Foi desafiador conviver, no ambiente do trabalho, com outras gerações. Primeiro, tive que dividir a mesa de reuniões com homens da minha família, que tinham me pegado no colo. Depois, com sobrinhos e filhos mais novos. O casamento entre família e empresa não é perfeito. Temos que aprender a separar a emoção da razão, aprender a respeitar o outro, a fazer concessões e a negociar, individualmente. Essa é a riqueza da vida, melhorar sempre”, avalia.

Tradição e modernidade

Mas as mesmas referências que balizam as ações da companhia podem se voltar contra as famílias empresárias se os comandantes do negócio viverem na sombra do passado, sem observar as novas demandas e mudanças no mercado. Tudo aquilo que levou décadas para ser erguido pode desmoronar como se fosse um castelo de cartas. Os controladores não podem perder de vista que as decisões também devem ser tomadas olhando para o futuro e, se conseguirem se antecipar às tendências, melhor ainda.

Episódios como a pandemia da Covid-19 estão aí para lembrar de como é estratégico estar atento a mudanças bruscas, sem perder o timming para agir. Quando se reconhece os sinais dos tempos, pode-se manter a tradição, um ativo importante da empresa em qualquer período, desde que a modernidade tenha a devida licença para entrar pelo portão da frente.

De empresa a ‘presa’ do mercado

Sem pedir qualquer perdão pelo trocadilho, a empresa que tanto galgou posições e conquistou respeitabilidade, graças ao espírito visionário dos pioneiros, não pode ser eleita a “presa” da pelos concorrentes mais atentos. Por isso, mudar e se adequar devem fazer parte do portfólio de estratégias para quem quer manter a empresa familiar bem posicionada no seu ramo de atuação.

O conselho não vem dos mais jovens do mundo corporativo. O exemplo pode ser encontrado com facilidade em empresas centenárias, tocadas pelas seguidas gerações de herdeiros, que reconheceram a necessidade de estar em sintonia com as transformações da modernidade.

Habilidade de escuta

Com mercados cada vez mais complexos, à mercê de mudanças repentinas, líderes devem treinar cada vez mais a escuta. E isso ocorre quando há a disposição de ouvir a comunidade em geral, clientes e os colaboradores. A necessidade de incorporar essa mentalidade à rotina das lideranças é essencial para a tomada de decisões e correções de rumos.

A união faz a força

A união de esforços, a partir do trabalho em equipe, pode transpor os portões da empresa. Encontrar soluções inovadoras, em época tão disruptivas como a que se enfrenta neste momento, pode e deve demandar a colaboração com outras companhias, instituições de ensino e organizações de classe. A meta é trabalhar em conjunto ou estabelecer parcerias para ampliar as fontes de boas ideias.

Por falar nelas, investir em ações de criatividade, em plena cultura da hiper conexão digital, deve estar no cardápio de estratégias para manter e atrair novos clientes. Até porque, o apetite por inovação, em um mundo que reage a novidades com a rapidez de um clique, só irá aumentar cada vez mais.

Learn & Go

A JValério Gestão e Desenvolvimento, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), tem ferramentas e expertise para ajudar as empresas familiares a manter sua imagem de tradição, enquanto trabalham para avançar nos mercados onde atuam.

São cursos de pós-graduação e eventos específicos, como o workshop Learn & Go, formulados para aumentar a competitividade e elevar resultados. São eventos como esse que ajudam o empresário a investir em conhecimento para ajudar o seu negócio a prosperar. Mudanças mercadológicas impostas pela Covid-19 pressionaram os gestores a agir com rapidez para fazer frente aos impactos em todas as áreas, como recursos humanos, finanças, marketing e logística.

A formação continuada disponibilizada pela FDC e JValério acaba caindo como uma luva para o empresário ou executivo que necessita de atualização constante sobre o que está acontecendo no mundo dos negócios. As edições do Learn & GO, como a que foi organizada na última semana, com especialistas reconhecidos pelo mercado, são referências para quem quer pensar o futuro e solucionar os desafios que serão apresentados diante do cenário atual.

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