Reconhecer a importância do documento para direcionar as ações e abrir os caminhos rumo ao sucesso empresarial faz parte da estratégia das empresas bem-sucedidas
“Calma, eu tenho um plano”.
Em se tratando de empreender, essa deve ser a primeira providência a ser tomada em qualquer fase do negócio, mas, sobretudo, no pontapé inicial. Planejar a missão do empreendimento a fim de direcionar as ações e detalhar os objetivos e metas deve ser o primeiro passo para criar uma base sólida rumo ao sucesso empresarial. Portanto, antes de pensar em crescimento sustentável, certifique-se de estar com as ideias organizadas, bem como de posse das informações relevantes e demais particularidades relativas ao seu nicho de atuação devidamente documentadas.
Por falar em segmento, conhecer a fatia de mercado pretendida também é fundamental, principalmente, para quem estiver abrindo a primeira empresa. Contudo, o mesmo vale caso a intenção seja expandir com novas filiais ou reestruturar os processos internos. Em resumo, trata-se de uma ferramenta de gestão imprescindível para otimizar as boas práticas, renovar os métodos e maximizar os lucros. Sem falar na possibilidade de ajustar possíveis gaps institucionais e outros problemas que possam estar prejudicando ou travando o desenvolvimento, considerando os riscos e as incertezas do cenário no qual se está inserido.
Em outras palavras, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve, já diria o gato à Alice no País das Maravilhas. Pensando nisso, elaboramos um breve guia para que, diferentemente do personagem de Lewis Carroll, você saiba exatamente quais direções deve seguir no intuito de chegar cada vez mais longe. Para evitar a frustração, um sentimento comum no decorrer da empreitada, nada como descobrir dados cruciais sobre o setor, concorrentes, fornecedores, parceiros e público-alvo antes de colocar a mão na massa. Sem esquecer do produto ou serviço que serão vendidos, é claro. Além disso, critérios como tempo e recursos (humanos e financeiros) não podem ficar de fora na hora de transformar um projeto em realidade.
Quer saber como montar um plano de negócios? Segue o fio!
Chamado por alguns de sumário executivo, o plano de negócios nada mais é que um documento que descreve e especifica, por escrito, os objetivos de uma empresa ou organização. Muitos novos empreendedores acabam passando por várias dificuldades nos meses iniciais de abertura do negócio, fato que ocorre por não planejarem corretamente. Além de ter insights, encontrar um ponto comercial e conhecer os custos, planejar o futuro é essencial.
A seguir, confira como montar uma versão que contemple as etapas mais comuns e importantes.
Inicialmente, faça a delimitação do negócio e sua origem. Aqui, devem constar porte, regime tributário, tipo societário, capital social, fontes de investimentos, localização e perfil dos colaboradores.
Antes de mais nada, faça estudos de mercado de maneira metódica e criteriosa. Afinal, conhecer o padrão de consumo dos seus potenciais clientes será, com certeza, uma vantagem competitiva. Não esqueça de estabelecer boas relações com fornecedores e parceiros, pois o ideal é que eles se mantenham ao seu lado com o passar dos anos. Ainda não inventaram uma fórmula melhor para entender o tamanho e o potencial de um nicho, identificar oportunidades de crescimento, conhecer a concorrência e para, acima de tudo, tomar decisões bem fundamentadas e conscientes.
Neste momento, concentre esforços para formatar a identidade da empresa (missão, visão e valores) e pensar em meios para fazer jus a ela. Invista em técnicas como a da análise SWOT para te ajudar. A sigla em inglês que significa Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças) permite visualizar os pontos fortes e fracos da administração como um todo. Enquanto a força olha para o que é positivo internamente e a fraqueza para o que é negativo, as oportunidades mostram o que é positivo externamente e as ameaças o que é negativo dentro do atual contexto e considerando as perspectivas futuras.
Chegamos ao ápice e nele está a lista dos itens que serão comercializados seguida das estratégias de inserção, posicionamento, precificação, publicidade e propaganda, presença digital e por aí vai. Em linhas gerais, depois de descobrir para quem o seu produto ou serviço será ofertado entra em cena como fazer dar certo. Lembra dos 4 Ps (produto, preço, praça e promoção)? Utilizando o pilar do mkt você estará criando a estratégia para propagar a marca.
O empreendedor deve estimar quando irá desembolsar com investimentos fixos e incluir projeções de crescimento mensal. Também entram informações como despesas com comercialização, gastos com matéria-prima e outros aspectos relevantes relacionados às finanças do empreendimento. Nada impede de já incluir o que se espera em termos de solidez a médio e longo prazo, utilizando os referenciais obtidos durante toda a existência do CNPJ - uma atitude vista com bons olhos pelos consumidores e que passa confiança a possíveis investidores.
Outro ponto importante que deve entrar no plano de negócio é a previsão de custos. Analise as despesas fixas, que sempre estarão presentes e deverão ser pagas mensalmente. Contas de água, luz, telefone e afins entram nessa listagem. Lembre-se de registrar sua expectativa de ganhos com a venda dos produtos e/ou serviços. E, finalmente, não esqueça que no começo a receita costuma ser mais baixa, então, o melhor é não ser muito otimista nessa fase, porém, sem desistir.
Vivemos um momento marcado por volatilidade econômica e alta competitividade, o que aumenta a necessidade de ter um bom plano de negócios para enfrentar o que vier e garantir sua sobrevivência. Clique aqui e saiba por quais motivos o PAEX age como uma carta na manga das empresas que não param de crescer, a exemplo da Lightsweet, indústria de alimentos com teor reduzido ou zero açúcar, com mais de 30 anos de existência e repleta de novos projetos em andamento.