5 tendências de gestão para 2021

05/01/2021
5 tendências de gestão para 2021 | JValério

Listamos o que você precisa saber para construir suas estratégias no pós-pandemia e melhorar as relações de trabalho

A pandemia da Covid-19 mudou a forma como enxergamos o mundo ao mesmo tempo que testou a nossa capacidade de nos adaptarmos em meio às adversidades. Se pudermos apontar duas lições que aprendemos em 2020, são essas: agir de forma colaborativa e buscar por soluções inovadoras e criativas.

Em março do ano passado, quando o governo federal editou uma medida provisória para flexibilizar as regras trabalhistas, vimos empresários temerosos em como continuar com as seus negócios sem afetar a saúde dos funcionários. Ao mesmo tempo, os empresários tiveram de enfrentar uma crise econômica global que trouxe medos e incertezas. A partir dessa realidade, novas formas de trabalho se desenhavam e têm se consolidado no pós-pandemia.

Em artigo publicado na Revista Dom Contexto, em setembro do ano passado, as professoras da FDC, Ana Luisa de Castro Almeida e Jussara Sant’Anna Belo, falaram sobre a importância do papel dos líderes em responder à crise.

“Em situações de exceção, como a que o mundo atravessa, as organizações precisam contar com a capacidade de seus líderes para entender o cenário de incertezas e tomar múltiplas decisões urgentes, corrigir rotas e antecipar problemas, garantindo a segurança e o bem-estar de seus empregados e de todos que se relacionam com a empresa”, relatam as autoras no artigo.

Vimos ainda os funcionários dispostos a enfrentar este período difícil colaborando com seus líderes e colegas de trabalho promovendo um ambiente de trabalho, mesmo a distância, mais saudável, fortalecendo as relações corporativas e pessoais.

Perto de completar um ano de enfrentamento da Covid-19, identificamos cinco tendências de gestão para 2021. Vamos compartilhá-las a seguir.

É uma prática exercida pelas empresas há alguns anos e consolidada pelo isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. As empresas que não aderiram 100% ao home office estão trabalhando em regime de escala entre os colaboradores com restrições de dias e horários.

Os benefícios do trabalho remoto afeta positivamente as organizações e seus colaboradores: a empresa diminui os gastos administrativos e os custos imobiliários; o colaborador otimiza o seu tempo evitando o deslocamento até o escritório e aumenta a produtividade.

Outro ponto importante que o teletrabalho trouxe é a possibilidade de os colaboradores acompanharem a rotina dos filhos e estarem mais próximos da família.

Vimos ainda uma mudança no comportamento dos líderes ao optarem por uma gestão mais humanizada preocupando-se com as relações de trabalho e saúde mental de seus colaboradores.

A tecnologia é prioridade em qualquer negócio e isso vale para todos os ramos de atividade. Quando no passado pensávamos em um mundo com robôs parecia algo impossível, mas hoje é algo com o qual convivemos. Inclusive, estamos falando com robôs. Isso acontece graças à Inteligência Artificial.

O que temos acompanhado nos últimos anos são os cientistas trabalhando para que as máquinas adquiram cada vez mais habilidades humanas principalmente em relação à consciência e sentimentos.

Acompanhamos recentemente a consolidação de personagens virtuais criados com essa tecnologia, como a Lu, da Magalu, e a Nat, da Natura; e de assistentes virtuais como a Bia do Bradesco e a Alexa da Amazon, que não tem rostos, ainda.

São tecnologias que melhoram a eficácia do atendimento com respostas rápidas. Sem contar que a aproximam a empresa do cliente ao conversar de forma lúdica e humanizada, se mostrando  eficaz na resolução de problemas e reduzindo custos.

Com a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados e Segurança (LGPD), nº 13.709, as empresas terão de atender às exigências determinadas para promover a proteção, de forma igualitária dentro do país e no mundo, aos dados pessoais de todo cidadão.

Os clientes precisam estar cientes de como as empresas vão utilizar os dados coletados, ainda que não seja para uso comercial e assim obter o consentimento das suas informações pessoais.

Em contrapartida, as empresas terão de adequar os sistemas e infraestrutura de TI para garantir a proteção das informações e impedir vazamento de dados, promovendo ainda uma mudança cultural na estrutura corporativa. Aqui no blog já nos aprofundarmos nesta questão.

Quando falamos em investir em aprendizado contínuo, ou lifelong learning, não nos referimos exclusivamente ao ensino formal, mas aos diferentes meios  que promovem o conhecimento. No ensino formal os conteúdos são divididos por temas, turmas, períodos e com prazo para acabar, resultando em um diploma para fechar os ciclos de aprendizagem.

Diferente disso, no aprendizado contínuo as pessoas escolhem cursos livres ou de curta duração, seja para mudar de cargo, aumentar a renda ou mesmo fazer uma transição de carreira. Em ambos, o objetivo é o mesmo: aprender; apenas os modelos como isso acontece são diferentes.

O mercado passou a oferecer soluções para atender demandas específicas, de acordo com objetivo de cada um, nas modalidades presencial ou a distância. Busque por aquele que esteja alinhado aos seu propósitos. É importante dizer que o conhecimento não se limita aos cursos. Palestras, seminários, workshops e podcasts, por exemplo, são meios pelos quais as pessoas aprendem e trocam experiências.

Comece o ano focado em suas metas e identifique quais delas serão transformadas em curso, palestras, workshop, entre outros. Como a tradução  do termo lifelong learning diz: aprendizagem é para a vida toda. Não pare de aprender.

As empresas estão atentas ao público sênior, ou mercado prateado, formado por pessoas a partir de 60 anos, não apenas pelo poder de consumo, mas em busca de diversidade e inclusão no quadro de talentos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida dos brasileiros foi de 76,6 anos, em 2019, três meses a mais em relação a 218, e a tendência é aumentar a cada ano.

O estudo FDC Longevidade, desenvolvido pela Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com a consultoria Hype50+, aponta que a presença de profissionais maduros no mercado de trabalho está em trajetória cada vez mais ascendente, uma vez que é a primeira vez na história que cinco diferentes gerações estão atuando lado a lado.

Os empresários contaram sobre as suas experiências com os profissionais seniores e avaliaram que eles se mostram mais habilidosos para lidar com questões socioemocionais e mais comprometidos com as organizações. Tais qualidades estão diretamente relacionadas à maturidade e experiência do público 60+.

Os desafios a serem enfrentados pelas organizações são muitos e passam pela adoção de novas práticas na Gestão de Pessoas para acolher os profissionais maduros desde o processo seletivo ao desligamento, e promover a integração do público sênior com as outras gerações minimizando os conflitos de trabalho e aumentando a cooperação entre os colaboradores em busca dos melhores resultados.

Veja o estudo na íntegra aqui:

https://www.fdc.org.br/Documents/FDC_Longevidade_Eixo_Pessoas.pdf

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